Fidélia Cassandra lança “Antes de ser blues” no dia 31, em Campina Grande

A poeta Fidélia Cassandra lança “Antes de ser blues”, seu novo livro de poemas, no próximo dia 31, em Campina Grande. A obra é uma homenagem a artistas da música, como Bessie Smith, Nina Simone, Elza Soares, Louis Armstrong, Robert Johnson, Ella Fitzgerald, Chet Baker, Sarah Vaughan, Belchior e Billie Holiday. Com selo da Arribaçã Editora, o livro será lançado na Casa Paisá, às 20 horas, que fica localizada na rua Lino Gomes, 170, São José – em frente ao Cine São José. “Antes de ser blues” já pode ser adquirido no site da editora: www.arribacaeditora.com.br.

Para o crítico Hildeberto Barbosa Filho, somente uma autora, com fortes e intensas ligações com a música norte-americana e também com certas expressões líricas de sua herança poética (como Emily Dickinson, Elizabeth Bishop, Marianne Moore, Sylvia Plath, por exemplo), poderia lograr resultados estéticos deste tipo. “A geografia temática de ‘Antes de ser blues’, não obstante o registro indispensável de sua clave musical, alarga-se na contemplação de outros motivos que também respondem pela história singular da poesia desta expressão campinense”, comenta no prefácio.

O editor Linaldo Guedes assim define a obra: “Em ‘Antes de ser blues’, Fidélia Cassandra se apresenta aos seus leitores em seu melhor momento na poesia. Depois de alguns livros publicados, Fidélia chega com uma poesia madura, lírica, bem construída, valorizando, sobretudo, a imagem e o ritmo, que é o que move todo bom poema”.     “Antes de ser blues” tem 100 páginas, com projeto gráfico de Wanderley Figueiredo, capa e ilustrações de Flora Santos, impressão e acabamento Gráfica Ideal.

        Natural de Campina Grande, Fidélia Cassandra é poeta, compositora e cantora, além de jornalista e professora. Como poeta, lançou os livros “Amora” (2002), “Plumagem” (2008) e “Melikatron” (2013). Como cantora, gravou o CD “Nu artístico”, mas não chegou a lançá-lo. Fidélia iniciou-se no canto ainda criança no Mosteiro das Clarissas, onde sua tia, freira daquela ordem, a levava para cantar para as noviças enclausuradas. Seu pai, Zequinha, grande conhecedor de música e que cantava, foi quem mais lhe influenciou musicalmente. Conheceu a poesia, também, através do seu pai. Fez shows solo durante as décadas de 1980, 1990 e nos 2000 e chegou a se apresentar nas cidades de Valbonne e Marseille, na França. Em 2018 realizou o show “Todas as Suas Traduções”, para gravar DVD, um registro de suas músicas e músicas com parceiros.

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