O livro “O Indiozinho que se Apagava”, de Remisson Aniceto, ganhou uma espécie de nova versão, adaptada aos novos tempos. Termos politicamente corretos e cores, muitas cores, diferenciam “O Segredo de Saíra”, a segunda jornada do indígena, da sua primeira história (que é PB). O livro saiu pela editora Arribaçã com ilustrações de Douglas Reinaldo.

O leitor vai encontrar em “O Segredo de Saíra” a proteção que a floresta traz para o curumim, através da seiva de uma árvore, e a alegria de acolher aquele que é incompleto sem o grupo do qual ele é peça fundamental. É uma história que, segundo o autor, nos faz refletir sobre a relação que temos com a nossa própria natureza e as nossas origens.

– Obrigado, Linaldo e Lenilson, pela confiança no nosso curumim Saíra e pela confiança em mim. A história é sobre as implicações da adoção na primeira infância, a convivência e o resgate das raízes familiares. O livro tem muitos grafismos indígenas que tornam o enredo ainda mais interessante. Comprem, leiam e deem de presente para uma criança – diz Aniceto.

Remisson Aniceto é contista, cronista e poeta. Tem livros publicados pelas editoras Penalux, Patuá, Costelas Felinas e Coralina. Nasceu em Nova Era, na região do Médio Piracicaba de Minas Gerais. (Leia aqui a matéria sobre a homenagem à cidade)

 

Livros publicados:

. “O Riso do Rei”

. “O Indiozinho que se Apagava”

. “Para uma Nova Era, Poesia & Prosa”

. “Leva-me Contigo – A Senhora S & Outras Histórias”

. “A Pirâmide de Gizele”

 

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Fonte:olhovivoca