Gemy Cândido, jornalista, professor e crítico literário, nasceu no município de Esperança no dia 26 de agosto de 1943, filho de Severino Ataíde Cândido e de Francisca Taveira Cândido. Fez estudos primários no Grupo Escolar Irineu Joffily, seguindo, logo após a conclusão do curso, para Bananeiras, onde matriculou-se na Escola Agro Técnica Vidal de Negreiros, aí obtendo o título de Operário e de Mestre Agrícola. Frequentou depois o Liceu paraibano e ingressou na Universidade Federal da Paraíba, titulando-se em História, Estudos Sociais e Organização Social e Política do Brasil, bacharelando-se, em seguida, em Filosofia Pura, depois ingressando no Mestrado em Filosofia da Cultura, com área de concentração em Filosofia da Linguagem. Recebeu Diplomas pela realização de curso de Capacitação e Investigação sobre a Reforma Agrária; curso de Introdução à Política Internacional; curso de administração Financeira e Orçamento; curso de Economia Nordestina; curso de Direito Penitenciário; e curso de Comunicação Social. Foi membro da Comissão que elaborou os Anais do Iº Seminário de Avaliação do Desenvolvimento Agropecuário do Nordeste; Relator da Comissão Julgadora do Concurso “A Independência e os Ideais de Solidariedade do Povo Brasileiro, e Relator, a nível nacional, do Concurso Literário José Lins do Rego, ambos promovido pela Secretaria de Educação e Cultura do Estado. Trabalhou na Rádio Arapuã de João Pessoa, onde foi repórter e editor político, além de chefe do Departamento de Pessoal. Na Assembleia Legislativa foi Redator de Debates, Redator de Anais, redator de Atas, Técnico Legislativo e Chefe de Gabinete da Presidência. Colaborou, com assiduidade, nos jornais O Norte, onde assinou Coluna Política, na União, no Correio da Paraíba, no Jornal da Paraíba e no O Momento.

Pertenceu ao Conselho Editorial do “ Correio das Artes’ e escreveu ensaios para o Jornal do Comércio, de Pernambuco, e Suplemento Folhetim, da Folha de São Paulo. É detentor de dois prêmios nacionais: Prêmio Euvaldo Lodi, de 1971, e Primeiro Prêmio do Segundo Festival de Verão de Marechal Deodoro. Integrou a Antologia Novos Contos Paraibanos, Editora A União, PB, 1976; A Nova Literatura Paraibana, Editora A União, PB, 1979; e Paraíba, Conquista, Patrimônio e Povo, Editora A União, PB, 1985. Recebeu diploma pela realização de cursos de extensão envolvendo as áreas de Comunicação Social, Reforma Agraria, Relações Públicas, Política Internacional, Administração Financeira & Orçamento, Economia Nordestina e Direito Penitenciário. Foi verbete do Handbook Of Latin American Studies (Da libray Of Congres) organizado pelo professor Wilson Martins do New York University, obras que, constituem seu legado crítico e meta crítico, imprescindível para quem almeja conhecer e estudar as coisas literárias da Paraíba.

Em 2025, tem publicados, pela Arribaçã Editora, três livros organizados pelos seus filhos, Mary Ellen Valois da Mota Cândido e Gemierson Valois da Mota Cândido: Dunas de Cristal e outros poemas, Diluída forma e Caminhos de Pedra.